Next revision | Previous revision |
makefile [2016/09/01 19:18] – criada jeferson | makefile [2016/09/01 20:02] (current) – [Opção 3] jeferson |
---|
O programa <font inherit/inherit;;inherit;;inherit></font><font inherit/courier new,courier,monospace;;inherit;;inherit>make</font> é uma ferramenta bastante utilizada para o controle de grandes programas, facilitando as tarefas de compilação e execução. | O programa make é uma ferramenta bastante utilizada para o controle de grandes programas, facilitando as tarefas de compilação e execução. Para entender o seu funcionamento, suponha a existência de um programa composto por três arquivos: main.f, part1.f e part2.f. |
| |
| A compilação deste programa utilizando o Intel® Fortran Compiler é realizada por meio do comando: |
| |
| <code> |
| ifort main.f part1.f part2.f -o exec |
| </code> |
| |
| ou |
| |
| <code> |
| ifort -c main.f |
| ifort -c part1.f |
| ifort -c part2.f |
| ifort main.o part1.o part2.o -o exec |
| </code> |
| |
| que cria um arquivo executável chamado exec que pode ser executado a partir do comando: |
| |
| <code> |
| ./exec |
| </code> |
| |
| Na segunda opção de compilação, os três primeiros comandos tem como finalidade a obtenção de arquivos do tipo "objeto", com extensão ".o". Já o último comando realiza a conexão entre os três subprogramas. Esta forma de organização e compilação dos arquivos que compõem o programa é mais conveniente para a utilização do arquivo Makefile. Isso possibilitará que a tarefa de compilação seja mais rápida, pois apenas as partes do programa que foram editadas precisam ser compiladas novamente. |
| |
| A seguir, serão exibidas três opções de criação do arquivo Makefile, avançando em grau de dificuldade e generalidade. |
| |
| ==== Opção 1 ==== |
| |
| O arquivo <font inherit/courier new,courier,monospace;;inherit;;inherit>Makefile</font> mais simples de ser escrito consiste em agrupar os comandos necessários da seguinte forma: |
| |
| <code> |
| compile: |
| ifort main.f part1.f part2.f -o exec |
| |
| run: |
| ./exec |
| |
| clear: |
| rm -f *.o *.mod exec |
| </code> |
| |
| Com este arquivo, basta digitar "<font inherit/courier new,courier,monospace;;inherit;;inherit>make</font>" ou "make <font inherit/courier new,courier,monospace;;inherit;;inherit>compile</font>" para que o programa seja compilado e "<font inherit/courier new,courier,monospace;;inherit;;inherit>make run</font>" para que seja executado. A opção "<font inherit/courier new,courier,monospace;;inherit;;inherit>make clear</font>", por sua vez, apaga todos os arquivos gerados durante a compilação e execução do programa. |
| |
| |
| ==== Opção 2 ==== |
| |
| Nesta opção, serão criados os arquivos do tipo "objeto" com a posterior conexão entre os subprogramas. No entanto, é necessário que se saibam as dependências entre cada subprograma. Para este exemplo, suponha que o programa main.f dependa dos demais arquivos. Neste caso, o arquivo <font inherit/courier new,courier,monospace;;inherit;;inherit>Makefile</font> deve ser escrito da seguinte forma: |
| |
| <code> |
| COMPILADOR = ifort |
| |
| compile: exec |
| |
| exec: main.o part1.o part2.o |
| $(COMPILADOR) main.o part1.o part2.o -o exec |
| |
| part1.o: part1.f |
| $(COMPILADOR) -c part1.f |
| |
| part2.o: part2.f |
| $(COMPILADOR) -c part2.f |
| |
| main.o: main.f part1.o part2.o |
| $(COMPILADOR) -c main.f part1.o part2.o |
| |
| run: |
| ./exec |
| |
| clear: |
| rm -f *.o *.mod exec |
| </code> |
| |
| Apesar de ser uma forma mais rebuscada do que a opção 1, nesta opção é necessário que se conheçam as dependências entre cada subprograma, o que nem sempre é tarefa fácil. Além disso, para cada novo subprograma adicionado é necessária a edição do Makefile para a sua inclusão na rotina de compilação. |
| |
| |
| ==== Opção 3 ==== |
| |
| Esta opção, apesar de mais abstrata, é a que traz mais generalidade ao Makefile. Para o exemplo aqui apresentado, inclui-se o arquivo global_var.f, que contém a declaração das variáveis em um módulo e que deve ser compilado antes dos demais arquivos. Neste caso, o arquivo Makefile deve ser da seguinte forma: |
| |
| <code> |
| COMPILADOR = ifort -O2 |
| |
| FSOURCES = $(wildcard *.f) |
| |
| compile:exec |
| exec: $(FSOURCES:.f=.o) |
| @$(COMPILADOR) -o $@ $^ |
| |
| global_var.o: global_var.f |
| @$(COMPILADOR) -c global_var.f |
| |
| %.o: %.f global_var.o |
| @$(COMPILADOR) -c $<-o $@ |
| |
| clean: |
| @rm -f *.o *.mod exec |
| run: |
| @./exec |
| </code> |
| |
| Neste arquivo, o @ no início de cada comando faz com que este não seja impresso na tela. O comando "FSOURCES = $(wildcard *.f)" faz com que todos os arquivos com extensão ".f" sejam compilados. |
| |
| Em seguida, a variável especial "$^" é incluída e realiza a substituição de todas as dependências de cada um dos arquivos compilados. Com o comando "%.o", o arquivo entende que todos os arquivos ".f" devem ser compilados para a extensão ".o" (atentar para a criação da dependência entre os demais arquivos ".f" com "global_var.f" neste comando). A variável "$<" é substituída pelas dependências do subprograma. Por fim, a variável especial "$@" é substituída pelo nome do arquivo sendo compilado. |
| |
| |